O primeiro impacto do Vista
é o visual, realmente atraente e com recursos nunca antes conhecidos
na plataforma Windows. Além de poder trabalhar em um ambiente de
trabalho tridimensional (3D), você tem janelas translúcidas de
verdade, papéis de parede de tirar o fôlego e toda uma série de
cores e animações que fascinam.
Essa
maximização da experiência visual, contudo, trouxe uma
minimização de uso
para usuários mais experientes ou
todas aquelas pessoas que se acostumaram a trabalhar com a interface
clássica do Windows, cujo alicerce é basicamente o mesmo desde o
Windows 95. A transparência das janelas às vezes atrapalha sua
produtividade, principalmente se você estiver usando várias delas
abertas. Na hora de mudar de uma janela para outra, é comum você
clicar no lugar errado e não chegar onde deseja —quando a janela
está próxima da barra de tarefas, por exemplo.
Quem navega muito na Internet, já se habituou a usar o botão de
"Voltar" do browser. No Vista, o botão de "Voltar" é constante em
todas as janelas, ali em cima do lado esquerdo e, às vezes,
substitui o clássico botão de "voltar" que ficava antes do "próximo"
em janelas simples de instalação de softwares ou configurações do
sistema. Vai levar um tempo até se acostumar. Fora isso, são vários
pequenos detalhes que, apenas depois de um mês ou mais de uso
diário, você começa a prestar atenção. Afinal, o Vista não é tão
simples de usar como a Microsoft diz.
O usuário sempre tem a opção de esquecer o visual arrojado do Vista
e configurar para a interface clássica. Nossa sugestão, para quem
realmente passa horas na frente do PC, trocando de janelas várias
vezes, é optar pelo tema "básico" do Aero, quando você ainda terá um
ambiente mais bonito, mas sem transparências exageradas, sem
ambiente tridimensional e sem janelas translúcidas. Mesmo assim, boa
parte dos pequenos detalhes (negativos) de uso.