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MensagemAssunto: Porto   Porto Icon_minitime2007-06-13, 06:30

Pinto da Costa acaba de ser acusado formalmente do crime de corrupção de desportiva.

O presidente dos dragões é suspeito de ter subornado uma equipa de arbitragem por troca de favores sexuais com prostitutas. Em causa o jogo entre o FC Porto e o Estrela da Amadora de 2004, também conhecido como o "jogo da fruta".

Além de Pinto da Costa também foram acusados Reinaldo Teles, admnistrador da SAD portista, António Araújo, empresário de futebol, e os árbitros Jacinto Paixão, José Chilrito e Manuel Quadrado, tendo sido notificados em simultâneo.

Recorde-se que Pinto da Costa já tinha sido ilibado há 14 meses neste mesmo processo da prática de corrupção desportiva activa. Mas em Janeiro deste ano, Maria José Morgado, responsável pelo processo Apito Dourado, decidiu reabrir os autos depois de ler o livro de Carolina Salgado, ex-companheira do dirigente portista, e cumprindo também ordens directas do Procurador-Geral da República, Pinto Monteiro, para que os factos fossem apurados.

Entretanto, uma fonte citada pela Agência Lusa revelou que o presidente dos dragões, que se encontrava de férias no Algave, já viajou para o Porto para tomar conhecimento da acusação.

A mesma fonte referiu que o processo Apito Dourado deverá estar concluído até ao final do mês e que poderá haver novos desenvolvimentos ainda esta semana.

Os factos

Pinto da Costa foi ouvido em Dezembro de 2004 no Tribunal de Gondomar, tendo sido confrontado com o teor das escutas telefónicas que manteve com o empresário António Araújo, no dia do jogo com o E. Amadora, depois de Jacinto Paixão ter telefonado a pedir-lhe o serviço de prostitutas.

A PJ concluiu que o empresário telefonou de imediato para Pinto da Costa a explicar que lhe haviam ligado a "pedir fruta", para um tal "JP", esclarecendo ainda que era para "dormir", pergunta a que o presidente do FC Porto respondeu já ter sido mandada.

O Ministério Público entendeu da conversa que já não era a primeira vez que se enviava "fruta" a árbitros - termo correspondente a prostitutas -, referindo que, de imediato, Araújo telefonou a uma brasileira, Claúdia Gomes, que trabalhava como "alternadeira", para esta arranjar três prostitutas para essa noite.

A investigação detectou que o Estrela de Amadora terá sido prejudicado durante o jogo, que perdeu por 0-2, nomeadamente com um golo em "fora de jogo", atribuindo o facto às três mulheres contratadas para uma noite de prazer, no hotel onde estavam hospedados.

Refere que António Araújo esperou pelos três árbitros com as três mulheres, a quem pagou 150 euros a cada, apresentando-as quando chegaram e indicando que poderia tratar um deles por Paixão.

No final do jogo, o trio de arbitragem - que assumiu a confraternização com as prostitutas - jantou numa marisqueira em Matosinhos, com Reinaldo Teles, vice-presidente do FCP, e onde apareceu Pinto da Costa, que pagou a conta.

Confrontado com o telefonema, Pinto da Costa disse que o FC Porto devia 130 mil dólares a António Araújo, que é co-proprietário do clube brasileiro Corinthians Alagoano, justificando desta forma as boas relações entre os dois, explicando ainda que Araújo passa muito tempo no Brasil, pelo que tem uma forma de falar abrasileirada, na qual "fruta" queria dizer dinheiro, no caso de uma dívida que estaria a ser saldada.

Sobre as iniciais JP utilizadas na conversa telefónica, afirmou que se estavam a referir a outro indivíduo com um nome parecido, amigo do empresário para quem eram as companhias em causa e que era casado, o que exigia sigilo.

No final do inquérito, o DIAP/Porto decidiu arquivar o processo com base em que "as provas recolhidas, reproduzidas em julgamento, sobretudo numa fase processual em que vigora o princípio "in dúbio pró reo", não teriam a virtualidade de conduzirem à condenação dos arguidos.

"As provas não permitem afirmar, com um grau de certeza razoável, que os ditos serviços foram oferecidos e aceites com o sentido da contrapartida de uma actuação fraudulenta por parte da equipa de arbitragem", concluiu o DIAP.

Data: Terca-feira, 12 Junho de 2007 - 20:31
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