Entre saídas e entradas, o Sporting fica a ganhar ou a perder? Certamente esta é uma questão que não deixa de assaltar o espírito dos adeptos leoninos.
Pese embora a margem de subjectividade de uma análise deste tipo, o plantel leonino ganha claramente versatilidade, uma das qualidades mais apreciadas por Paulo Bento, nas opções para 2007/08. Mas outros dados não menos importantes saltam à evidência.
Face às contratações já garantidas, o grupo de trabalho dos verde e brancos, contrariamente ao que à partida se poderia pensar, fica ainda mais jovem mas menos português.
Os reforços perfazem uma média de idades de 22 anos, mesmo contando com Derlei (31 anos), contra os 25 de média dos jogadores que deixaram Alvalade neste defeso.
Contas feitas, os leões “deixaram” sair quatro portugueses (Miguel Garcia, Custódio, Carlos Martins e Nani), entrando apenas dois, as jovens apostas Paulo Renato e Adrien Silva.
Contratempos
As saídas de Nani e de Tello são rombos inesperados, os únicos contratempos nas contas dos leões. Os nomes encontrados para os substituir prometem, se bem que a contratação de Leandro Grimi, do Milan, ainda esteja por concluir.
Tal como Nani, Izmailov é um talento, mas tal como o futuro reforço do Manchester United, o internacional russo ainda suscita algumas dúvidas e procura afirmação no futebol internacional. Resta ver como é que o médio oriundo do Leste se vai adaptar a Portugal.
Já Grimi, caso a transferência se consume, garante maior solidez, mas não dispõe da capacidade de remate de Rodrigo Tello, factor que Paulo Bento procurou explorar ao máximo na última época.
Determinante poderá ser o papel de Vukcevic que, juntamente com Izmailov, confere grande versatilidade de opções a meio-campo. O montenegrino pode ser número 10 ou jogar como interior descaído para a esquerda