Simão Sabrosa, do Benfica, bateu aos pontos (24 contra 21) Ricardo Quaresma, do F. C. Porto, na votação para o melhor jogador da época 2006/07, segundo a escolha dos 16 treinadores da Liga.
No entanto, os portistas tiveram quase metade das nomeações. Cinco dos 13 jogadores votados eram dragões. Cada técnico só podia escolher três futebolistas, que recebiam de três a um ponto, e apenas um pertencer à própria equipa.
Paulo Bento do Sporting, foi um exemplo de "neutralidade", já que seleccionou jogadores dos rivais F. C. Porto (Quaresma e Pepe) e Benfica (Simão). E, mesmo, na votação do "Jogador Revelação", não escolheu o vencedor, o seu pupilo Miguel Veloso, mas o "azul" Dady.
Simão obteve quatro plenos (três pontos) e só cinco técnicos não confiaram nele, enquanto Quaresma teve dois, assim como João Moutinho, o terceiro melhor. Simão revelou que esteve ao seu"melhor nível", como nunca se sentiu antes. E justificou "Estando mais avançado, fico com mais espaço para atacar pelo meio, esquerda ou direita". O técnico do campeão, Jesualdo Ferreira, disse que o momento-chave do título foi o empate na Luz: "Se perdêssemos, o Benfica ficava com mais dois pontos, a sete jornadas do fim".
Na Liga de Honra, o campeão Leixões esteve em destaque, com dois jogadores nos primeiros lugares Roberto e Beto. Fábio Coentrão (Rio Ave) foi a revelação, bem destacado.
A divulgação dos melhores foi feita, ontem, na sede da Liga, durante a apresentação dos livros "Porto até ao fim " e "Quanta Honra", referentes aos dois campeonatos, trabalho da autoria da redacção do site "Maisfutebol".
À margem, Hermínio Loureiro referiu que, na assembleia geral de amanhã, os clubes vão regulamentar a Taça da Liga e que, numa outra, ainda sem data definida, se irá alterar algumas normas disciplinares.